quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Protecção das Mãos

As mãos e os pés são das partes do corpo mais atingidas pelos acidentes de trabalho.

As últimas estatísticas trabalhadas do Ministério da Qualificação e Emprego, do 1º semestre de 1995, referem que os danos nas mãos e pés totalizam 40,4% dos acidentes.
As mãos, ferramenta essencial para a execução das tarefas, são os órgãos com a sensibilidade e a coordenação mais elaborada e, estando em contacto com os objectos e materiais estão muito expostas a acidentes. Daqui resulta a necessidade da sua protecção em muitas actividades e circunstâncias.

Como proteger as mãos?
A protecção das mãos faz-se usando luvas apropriadas em todas as actividades e postos de trabalho onde haja possibilidade de sofrerem danos.
Os danos que podem sofrer as mãos vão desde simples arranhões, a queimaduras, radiações, cortes mais ou menos profundos, perfurações, abrasões, esmagamentos e mesmo amputação de dedos ou da própria mão.
Mas atenção é tão importante usar sempre luvas numas circunstâncias, como nunca as usar noutras.
Nunca deve usar luvas quando haja perigo de as mesmas ficarem presas em quaisquer peças, em máquinas rotativas por exemplo.
Outro cuidado a ter é aplicar um creme protector antes de calçar as luvas, sempre que estas lhe causam qualquer irritação ou alergia na pele.

Tipos de luvas
As luvas devem ser adequadas, em tamanho ao seu utilizador, e em tipo e material ao trabalho a executar.
Muitas vezes as luvas podem (devem) ser complementadas com mangas e punhos de protecção, tendo em consideração o agente agressor e os potenciais riscos.
A Norma Portuguesa NP 2310 (1989) estabelece as características das luvas a utilizar para protecção dos riscos mais comuns em qualquer actividade profissional.

Os diversos tipos de luvas podem ser fabricados com materiais diversos:
· couro;
· tecidos (algodão, lã,...);
· borracha natural (látex) ou sintética;
· materiais sintéticos (nitrilo, neoprene, PVC,....);
· amianto;
· malha metálica;
· fibras resistentes
(kevlar);
o que, de acordo com os riscos esperados leva a uma selecção do tipo que se apresenta no quadro seguinte:

Riscos a proteger
As luvas devem proteger contra um ou mais riscos simultâneos, segundo os casos:
Riscos Mecânicos Face a riscos mecânicos as luvas devem dar protecção eficaz contra:
· Cortes de qualquer origem;
· perfurações;
· abrasões.

Riscos térmicos
Contra riscos desta natureza devidos a calor, as luvas devem proteger contra:
· calor de contacto;
· chamas;
· calor radiante;
· projecção de partículas em fusão.
Quando os riscos derivados do frio, as luvas devem proteger contra:
· frio de contacto e de convecção;
· contra cortes e perfurações que diminuem o poder de resistência ao frio
Riscos Químicos Para resistirem a este tipo de riscos, as luvas devem ser:
· estanques aos produtos manuseados, designadamente solventes;
· resistente à degradação por acção de produtos químicos;
· mecanicamente resistentes a cortes e perfurações que comprometam ou anulem a sua estanquicidade.

Riscos Eléctricos
Face aos riscos eléctricos, as luvas devem ter capacidade isolante contra baixas e médias tensões eléctricas, em conformidade com as normas aplicáveis.
Radiações ionizantes Para resistir aos riscos de contaminação por radiações deste tipo, as luvas devem ser:
· perfeitamente estanques;
· resistir a produtor que as possam degradar e/ou perfurar.
Em certos casos e quando se justifique, as luvas serão reforçadas com folhas de chumbo de espessuras variáveis consoante o risco de irradiação.

2 comentários:

  1. Eu Rui Santos,acho que a cor da letra nesta situação não é visivel.

    ResponderEliminar
  2. Obrigada pelo alerta. Faz todo sentido e por isso já alterei.
    Magda

    ResponderEliminar

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